Pai do candidato ao governo do Paraná Ratinho Júnior (PSD), o apresentador Ratinho teve sua participação em eventos de campanha do filho limitada pela Justiça. O juiz Gilberto Ferreira, do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), determinou nesta sexta (21) que atos com a presença do empresário não sejam animados ou apresentados por ele, nem anunciados dando destaque à sua participação.
A decisão considera que a figura do pai do candidato vinha sendo usada para "atrair um público maior aos comícios de Ratinho Júnior", o que extrapola os limites da liberdade de expressão e desequilibra o pleito.
O magistrado citou peças de campanha que anunciam a presença de "Ratinho pai" nos eventos. Em um dos convites, lê-se: "Venha dar um abraço no Ratinho!".
"Não se pode impedir que o cidadão Ratinho preste apoio ao filho durante a campanha eleitoral, inclusive participando de comícios e eventos. Contudo, deve-se evitar o abuso desse direito", escreveu Ferreira.
Para o juiz, celebridades e artistas não podem atuar em eventos de campanha "na condição de protagonistas", mas sim como cidadãos. A medida é liminar (de caráter provisório), e ainda cabe recurso.
A decisão atende a pedido da coligação de Cida Borghetti (PP), adversária de Ratinho Júnior na disputa. Ratinho Júnior, que foi deputado estadual, federal e secretário de Desenvolvimento Urbano, está em primeiro lugar nas pesquisas de opinião.
A decisão considera que a figura do pai do candidato vinha sendo usada para "atrair um público maior aos comícios de Ratinho Júnior", o que extrapola os limites da liberdade de expressão e desequilibra o pleito.
Ratinho Júnior vira réu no STF por suposta falsidade ideológica
O magistrado citou peças de campanha que anunciam a presença de "Ratinho pai" nos eventos. Em um dos convites, lê-se: "Venha dar um abraço no Ratinho!".
"Não se pode impedir que o cidadão Ratinho preste apoio ao filho durante a campanha eleitoral, inclusive participando de comícios e eventos. Contudo, deve-se evitar o abuso desse direito", escreveu Ferreira.
Para o juiz, celebridades e artistas não podem atuar em eventos de campanha "na condição de protagonistas", mas sim como cidadãos. A medida é liminar (de caráter provisório), e ainda cabe recurso.
A decisão atende a pedido da coligação de Cida Borghetti (PP), adversária de Ratinho Júnior na disputa. Ratinho Júnior, que foi deputado estadual, federal e secretário de Desenvolvimento Urbano, está em primeiro lugar nas pesquisas de opinião.
Tribuna da Bahia