A Justiça de São Paulo condenou o apresentador Gilberto Barros, conhecido como Leão, a dois anos de prisão pelo crime de homofobia por proferir proferir falas ofensivas durante o programa "Amigos do Leão", exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Gilberto Barros foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pelo jornalista William De Lucca, também militante da causa LGBTQIA+.
Durante o programa em comemoração aos 70 anos da TV brasileira, Gilberto Barros comentou que quando trabalhava na Rádio Globo, na década de 1980, tinha que presenciar "beijo de língua de dois bigodes" pois havia uma boate para o público LGBTQIA+ em frente ao local.
Gilberto Barros foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pelo jornalista William De Lucca, também militante da causa LGBTQIA+.
Durante o programa em comemoração aos 70 anos da TV brasileira, Gilberto Barros comentou que quando trabalhava na Rádio Globo, na década de 1980, tinha que presenciar "beijo de língua de dois bigodes" pois havia uma boate para o público LGBTQIA+ em frente ao local.
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Ele ainda acrescentou: “não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz".
Em nota, a defesa de Barros confirmou a fala do apresentador, mas negou a acusação. Os advogados também tentaram atribuir os insultos do apresentador à sua origem italiana. "Pelo seu sangue italiano, ele costuma falar muito", mas jamais teve a intenção de incitar a violência".
Réu primário, o apresentador teve a privação de liberdade substituída por medidas restritivas de direito. Ele prestará serviço à comunidade pelo tempo da pena e deverá pagar cinco salários mínimos que serão revertidos na compra de cestas básicas para organizações sociais. A medida cabe recurso.